domingo, 19 de agosto de 2012

A Porta

Eu nem parti
E parte de mim
Já se foi

Espera a volta
Do melhor

Que já esteve aqui
Espreita à porta

Arrombe-a com delicadeza
Só com o ar
Arrombe-a
A porta inexiste

E está aberta


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Verde Maduro ou Árvore Velha

Da Varanda Varre-se Vultos
Para o Sol Solidificar o Mundo
E a Arte Articular-se nas Artérias
do Tempo
Somente neste Momento tenho Certeza
de Ser e Sendo
Colhendo a Verdade da Idade
das Árvores
Em Acordes Tocados pelo Vento
Sigo Vivendo em Pensamentos
Verdes e Maduros