Palavras, frases, rimas que vem de lá, daqui ou daí. Lugar para arquivar os downloads da mente, brainstorms, divagações ou canções
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Cuido Querida
Querida que quero, que me quer, que me cura
Culpa é coisa de açoite ou azedume
Cuida da vida e da via de mão dupla
Beijo é mel de expressão de coração florido
Traz alívio e leveza ao dia corrido
Penso nas Asas, no Manche e no Vôo
Peso as Nuvens, a Chuva e o Sono
Peço o gozo para o prumo, o ajunte de osso
Faço esforço, faço tudo a todo custo
Para ser justo não só comigo, como conosco
domingo, 10 de novembro de 2013
Um Morto-Vivo
Morro de viver a cada dia e Vivo de morrer a cada noite. Apenas nos finais de semana que inverto, e Morro de viver a noite e Vivo de morrer de dia. Nesta brincadeira com o tempo e os sentidos, mentalizo: Só vivo se sinto? Só morro senão vivo? Não! Agora, vivo e morro sempre ao mesmo tempo. Viúvo da razão e amante do instinto, vivo querendo morrer de ser para quem sabe um dia nascer de tanto morrer.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
PALAVRAS VOADORAS
Faço Poesia para Por Pares de Asas nas Palavras Fartas da Rotina Semântica Ordinária da Comunicação de Cada dia. Voem Palavras! Sejam Frases Aladas na Busca do Verão! E se virem, também ouvirão! Sejam Versos Inversos de uma Nova Versão! Sejam tudo que ainda não São! Seja meu Deus, meu pai e meu irmão! Seja cão, gato, leão! Seja bife, arroz e feijão! Seja pele, boca e mão! Mas NUNCA, Palavras, NUNCA MAIS fiquem no chão.
sábado, 14 de setembro de 2013
Rei Sol Sou Eu
Eu sou o Sol
Sou atento a você de dia
À noite, reflito sobre você pela lua
Eu sou o Sol
Somente sonho incadescência indecente pelo Cosmos
Choro toda Chuva que te molha
E mostro toda luz que sai do céu
Choro toda Chuva que te molha
E mostro toda luz que sai do céu
Rá! Rio Eu, Rei Sol, Só
No dia que eu morrer, você já estará morto.
domingo, 18 de agosto de 2013
NUM FUNDO DE COCO SEM ÁGUA OU JARRO
MUNDO DESLISA
EM OLHO NO ROSTO DO MOÇO
QUE A MOÇA OLHA DE FORA
E TEM GOSTO OU DESGOSTO
QUE COLA E ENROLA
EM OUTROS ROSTOS
DE GENTE QUE VEM E QUE PASSA
PELA FRENTE DA VISTA RASA
NA PRAÇA OU NO PASSO
NA ESQUINA DA TARDE
QUE VAZA OU ENCALHA
NA CABEÇA DA PRESA
QUE PENSA MENTO
OU LEMBRANÇA
QUE FALHA
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Camará
Eu Vi a Jangada Chegar.
Salve Zumbi, Tupã e Maracá.
Nãnã Cantou pra Naná
Pastinha e Bimba Brincou Capoeira
Xangô Saudou Iemanjá
Tupi-Guarani, Criolo-Camará
Ê Camará! Capoeira Corta Cabeça, Ginga!
Ê Camará! Capoeira Capa de Beira, Nega!
domingo, 21 de julho de 2013
Às Margens
Vou Ficar na Surdina Agora
Vou Ouvir e Ficar de Fora
Abandonei o Bonde
Estarei aonde a Vida Demora
Senão Voltar, Não Chora
Renascerei ao Romper da Aurora
terça-feira, 2 de julho de 2013
DEUS QUE TE MEREÇA
Sou Pouco & Sinto Tanto
Que Canto num Canto da Cama de Asas das Casas Inchadas Encaixadas na Viga :
Que Casco de Vidro, Que Cálice In Vitro é Esse que me limita?
E Corta e Engorda cada Célula Erudita Cedida ao Céu Sem Ar.
Sou Tanto & Sinto Pouco
Pois, Rouco, Escuto :
Portanto, Seu Louco, Vá e Sinta e Siga e Cegue e Veja!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
NELA MESMA
Nela que Navego Nela
Nela Nada Nego Nela
Nela que Penetro o Ego Erra
Nela Ovo é Ave e Nave é Nuvem
Nela Eva é Uva e o Vinho Une
Nela há Janela e Vela
Nela tem Donzela e Fera
Nela Nunca há Paz nem Guerra
Nela Mudo Nada e Paro o Mundo
Nela Mesma Moda, uma Ode a Tudo
domingo, 23 de junho de 2013
Tem Brasa na Massa
Duas décadas e meia de demagogia disfarçada de democracia
Aos olhos de povo bem passado na brasa, curtido no colonialismo
Misturar tudo em avenidas centrais das cidades em fogo alto
Pimenta a gosto,
Ao ouvir estalos e crepitações é sinal de que está pronto para servir
Um brinde à Copa.
CICLÍSTICA
Pedalando e cantando
Prestando atenção
Ou não...
Tô trazendo um mundo vivo
Para o transeunte de plantão
Pare e repare transeunte
I saw the roots
My soul flower in the mood
At happy hour
Let's ride our bikes
At happy hour
At happy hour
quinta-feira, 30 de maio de 2013
CANÇÃO CANSADA em lá menor
Grita Guitarra Gaiata
A Eletricidade da sua Voz vem da Acidez do meu Cérebro
Cura Canção Calada
Cada Nota Nutre Nove Novas Nuvens de Imagem
A Eletricidade da sua Voz vem da Acidez do meu Cérebro
Cura Canção Calada
Cada Nota Nutre Nove Novas Nuvens de Imagem
Escuto Cada Cota do ContraTempo
E vou Correndo alcançar a Cor
Que estou Vendo
. .
Cristo Negro-Mulher de Nazaré
Maomé Ama Outro Homem(Abraão)
E Buda Abandona a 1Banda
Pra dar a Bunda
domingo, 26 de maio de 2013
Homem-Bomba
Cérebro Eletrônico
Nervos de Aço
Veias de Arame Farpado
Cora-Ação = Ar-Te-Fa-To
EX-PLO-SIVO!
Mantenha distância do Homem-Bomba
Por seu próprio bem
Mantenha distância
terça-feira, 21 de maio de 2013
Poema do Mar ou Pescado
P
o
e
m
a
Poema é Pra Pescar
Poema é Pra Limpar
Pra então Cozer ou Fritar
Assar!
Poema Não é Peixe
Porém Poema tem Espinhos
Pra Palitar os Dentes e os Intestinos
Comido, Comigo Sempre Comparando e Nunca Digerido
Comido, Comigo Sempre Comparando e Nunca Digerido
Daí Diluído Nado a Pé e Abraço Todos os Caminhos
terça-feira, 7 de maio de 2013
PESTE HUMORADA
Rio de Ratos na Rua
Trajados de Reis
Pois é!
Se ainda fosse carnaval
Vá lá!
Queijos e Beijos de Plebeus
A Deus
Nenhum Flautista Maioral
NENHUM FLAUTISTA MAIORAL
NENHUM FLAUTISTA MAIORAL
NENHUM FLAUTISTA MAIORAL
NENHUM FLAUTISTA MAIORAL
quinta-feira, 2 de maio de 2013
tempo que lembro e tempo que tenho
Se nem agora,
Nem antes
E no depois?
É onde moro e onde morro
Preferencialmente no logo mais
Rogo!
Fazendo hora
em cima
de hora
Foi em aurora
E em aurora foi
E em aurora foi
Só no ocaso pôs.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Via Culpa
Só dói a mágoa de um amor muito bem amado
No teatro não te acho
Sou impedido por 16 minutos que me valeu um encontro, uma topada, um cocar caiçara, uma chuva, um mundo confortável, um botequim, uma viagem de bicicleta, algumas canções
E roto arroto todas as flores que devorei no seu jardim
Me chama e vai sem mim
Antes imaginar o cômodo a se incomodar com a pressa alheia
Esperar para quê? Para que esperar? O seu compromisso com sua companhia
Afastou a sua mão da minha
Afrochou laços que quis reatar com nós de marinheiro
Golpe certeiro
Ai é o fim
É o fim
Fim.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Circulação sanguinea em pavil (BOMba)
¿Para que trazer?
No afago, no carinho, no abraço, no beijo e no cheiro
Para dentro da bomba que bombea
Sai sangue venoso, vem ArteRial brejeiro
Cuidado com o corte pois todos os fios são vermelhos
Extremos que explodem no meio
Bombea bondade, bombea mistérios, bombea amores diversos
Quando for velho vou lembrar desse poema
Montar na minha ema e sair desse viveiro
terça-feira, 19 de março de 2013
Sempre ou Nunca
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SimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSim
SimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSim
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Pai Chão & Vó Vela
Pai Chão
Vó Vela
Fogo é pouco
Vó Vela
Fogo é pouco
Pequeno estalo
Porque arde a chama
Atendendo a matéria que inflama
Derrama brasas no corpo
Ao acender o falo
Dragão disfarça carvão
Ao acender o falo
Dragão disfarça carvão
Conta o contrário ao arauto
E esfria esse quente asfalto.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Face lânguida a vapor
Quando começa Quando termina
Mundo e momento se findam
Corpos ilimitam-se pelos sentidos e sentimentos selam um destino
O rosto anuncia a manhã belíssima de bom dia!
A face lânguida deslisa em outro tempo
E corta como lâmina uns raios vívidos que vem dos olhos
E crescem como planta do planeta Vênus.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
A Capoeira
Me deixou a Deus dará
Como o Diabo gosta
Você me deixou
Pode brincar de amor, ardor
Pode jogar jogador
A Capoeira
Camará
Capoeira quem manda
Ó Zumbi
Beija flor multicor
Bem-te-vi
Maculêlê com fogueira no quintal
Meu amor, essa dor
Me fez tão mal
Ô Mestre Bimba
Ô Meste Bimba me ensina a gingar
Pra dançar, pra lutar e pra jogar
A Capoeira
Camará
A mandiga de Angola aprendi
Sei o canto que manda o batuque
Na batida bendita berimbau
Meu amor, essa dor
Me fez tão mal
domingo, 20 de janeiro de 2013
O Capoeira
Fui ao jongo de jegue e fiz juras a Jurema
Voltei a pé, depressa que pipocam balas pra me disparar
Deixa que vou jogar
Deixa que vou jogar
Vem cá, fé. Carrego a luz como guia, vamos dançar
Subo ao congá, do sono da cuíca vem o ronco pra despertar
Deixas que fui jogar
Deixas que fui jogar
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
FELICIDADE
Mundo mundano
Mundo monturo
Mundo imundo
Mundo muito
Acharás felicidade nesse mundo
Acharás que amou mas está tudo mudado
Precisa olhar bem fundo
Precisa tornar-se alado
Voar sobre a realidade com as asas ideais
Medir o espaço e as formas
Sentir o vácuo e as almas
Sei, a dor é inerente à aposta
Felicidade, eu faço
Felicidade, eu trago
Mas felicidade arde
E parti com a dor da saudade.
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