segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Morte do Boêmio

Quando eu morrer...
Em carne viva à flor da pele
Peça ao poeta a minha dor
A minha droga, a minha glória

Acenda o cigarro, faça um brinde
 
Tome um gole, dê gargalhadas
 
Meu amor...
 
 
 
 
 
 

Cordão da lágrima

Sou escravo sem senzala
Com favela de ouro
Minha corrente é sufoco
É capital, não é tesouro

Deve Deus dormir e sonha
E eu na insônia da babilônia
Povo vota & trabalha
Democracia, tarda & falha

Sou escravo sem senzala
Com favela de ouro
Minha corrente é de fogo
Pouco a pouco me apaga

Segue o cordão da lágrima
Tudo navalha, corta & rasga