segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cordão da lágrima

Sou escravo sem senzala
Com favela de ouro
Minha corrente é sufoco
É capital, não é tesouro

Deve Deus dormir e sonha
E eu na insônia da babilônia
Povo vota & trabalha
Democracia, tarda & falha

Sou escravo sem senzala
Com favela de ouro
Minha corrente é de fogo
Pouco a pouco me apaga

Segue o cordão da lágrima
Tudo navalha, corta & rasga

Nenhum comentário:

Postar um comentário