Sou uma estrada torta
Fina e cumprida
Me passa o gemido dos infinitos coletivos
Atrapalho o bocejo dos marginais passarinhos
Mas nesse dia tão bonito
Encontro um túnel no caminho
Parece longo, é escuro
Quantos vultos monturos
Ainda dá pra ver que tudo é duo
Tudo é átomo calcado em espaço
Tudo é vazio achado preenchido
Nada instala as minhas rotas
Cada carro corre com suas próprias rodas
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